A Erva de São João é uma planta bastante conhecida no mundo inteiro, originária do continente europeu. No entanto atualmente ela já é cultivada em diversos países e cresce até mesmo na beira de estradas, matas e campos, sem que receba cuidados.
As suas flores possuem uma cor amarela enquanto as folhas são verdes e pequenas. As folhas e flores são utilizadas juntas para fins medicinais.
O mais interessante de tudo é que o uso da planta é feito desde a antiguidade, havendo registro seu já feito pelos povos da Grécia Antiga feito por Hipócrates. Saiba mais aqui no Nota de Rodapé:
Erva de São João para que serve?
A erva de São João é amplamente utilizada por seu poder anti-inflamatório na medicina popular. No entanto, ela pode ainda ter muito outros usos, tais como tratamento de espasmos musculares, alívio da tensão resultante dos espasmos, câimbras e outros.
Ela também serve e é bastante utilizada para mau humor, palpitações, déficit de atenção, alívio nos sintomas da menopausa, transtorno obsessivo compulsivo e mais.
Ela também é muito empregada no tratamento da depressão, bem como as demais condições associadas com ansiedade, fadiga, dificuldade de dormir e perda do apetite.
Vale lembrar ainda que existem evidências científicas de que a erva de São João pode ajudar a tratar quadros leves de depressão.
Benefícios da Erva de São João
A Erva de São João possui uma grande variedade de usos, visto que oferece uma grande variedade de propriedades que podem ser empregadas para diversos fins medicinais. Confira:
Depressão
Estudos vem sendo realizados e já demonstram que o uso da Erva de São João é mais eficiente do que o placebo, sendo tão eficaz quanto o uso de antidepressivos tricíclicos em quadros depressivos leves e também moderados.
O extrato dessa planta ajuda a melhorar o humor e a reduzir a insônia e os níveis de ansiedade relacionados com a depressão. Diretrizes já recomendam o uso da erva-de-São-João em associação com remédios antidepressivos.
Problemas de pele
A Erva de São João pode servir para tratar ferimentos e afecções de pele, bem como queimaduras, dores nos nervos e hemorroidas. Tudo isso graças a dois componentes dessa planta, que são o hiperforina e hipericina, com ação antibacteriana e anti-inflamatória.
Contra o vício do cigarro
Estudos mostram que a Erva de São João pode ser eficiente na redução dos sintomas de abstinência da nicotina. Além disso, ela ainda atua no controle da ansiedade, sendo uma excelente ajuda no processo de parar de fumar.
Perda de peso
Alguns estudos iniciais demonstram que a Erva de São João pode contribuir para o emagrecimento, embora sejam necessários estudos mais aprofundados para que isso se confirme.
No entanto, é sabido que ela ajuda a diminuir os níveis de ansiedade, o que é importante m casos de compulsão alimentar, ou seja, pessoas que comem por causa de estresse ou ansiedade.
No entanto, vale lembrar que ela pode apresentar interação com outros medicamentos e também gerar efeitos colaterais.
Outros benefícios
A Erva de São João vem sendo muito estudada, constatando uma série de seus benefícios, embora as evidências conclusivas ainda não sejam conclusivas.
No entanto, sabe-se que ela pode ajudar a tratar o TOC (transtorno obsessivo compulsivo), depressão sazonal, tensão pré-menstrual, dores nos nervos, enxaqueca, fadiga crônica, câncer, dores musculares e outros.
Efeitos colaterais
O uso dessa planta medicinal só é considerado seguro quando ela é utilizada por via oral e por um curto período de tempo. Isso porque o seu uso pode trazer efeitos colaterais bastante desagradáveis, tais como:
- Dificuldade de dormir;
- Inquietação / agitação;
- Sonhos vívidos;
- Irritabilidade;
- Irritação;
- Cansaço / fadiga;
- Irritação estomacal;
- Boca seca;
- Dores de cabeça;
- Tontura;
- Irritação cutânea;
- Aumento da sensibilidade ao sol;
- Formigamento;
- Diarreia.
Em gestantes e lactantes também não devem nunca fazer uso da Erva de São João. Isso porque estudos em ratos mostram que a planta pode levar à casos de má formação do feto.
Não é sabido se o mesmo efeito ocorre em humanos, mas até que isso seja comprovado, é importante evitar o uso.
O uso da Erva de São João por lactantes, também pode ocasionar em consequências para o bebê, tais como sonolência, cólicas e apatia.
Estudos também demonstram que ela pode causar infertilidade, não devendo ser utilizada por pessoas que desejam engravidar.
O uso da erva também pode acentuar os quadros de pessoas que sofrem com o mal de Alzheimer e esquizofrenia.
Sendo assim, é sempre muito importante lembrar que a Erva de São João só deve ser utilizada com acompanhamento médico.